quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Códigos de Ética e Mudanças Organizacionais

Nos tempos de hoje é cada vez mais comum que uma empresa tente atender as novas exigências de seus públicos, que se preocupam com o meio ambiente, com a sustentabilidade e especialmente com a ética com que uma organização conduz suas ações. Então, devido a importância de uma conduta moralmente correta, este post trará como tema os códigos de ética e conduta, que tendem a ser um diferencial para a organização.

Mesmo que não haja um código de conduta efetivamente, como um documento, é possível que as organizações tenham um comportamento moralmente correto e aceito, mas para isso é necessário que esta prática esteja enraizada em seus princípios, os quais são vivenciados diariamente por todos os colaboradores, como é o caso da Cyrela. No entanto, esse não é o caso da maioria das organizações, que acreditam e precisam de um documento capaz de pautar suas decisões e conduzir a todos da melhor maneira possível; os códigos de ética e conduta podem ser criados pelos mais variados motivos, e para tal uma empresa pode ser movida tanto por acreditar que só o manual pode garantir uma conduta ética, quanto por pressões externas, como de ONG's ou sindicatos.

A implantação de um código possui diferentes etapas e, para garantir credibilidade a este, o mais indicado é que seja criado um comitê de ética, o qual colabora para o enriquecimento do código em si, bem como é capaz de julgar os casos individualmente, além de averiguar sua efetividade e assertividade. Nessa fase é que geralmente ocorrem as mudanças organizacionais, pois é necessário um alinhamento completo da organização com seus colaboradores, além de tratar da expectativa de ambos. Só assim o processo como um todo agregará valor.

É importante ressaltar que um código não é comum a todos tipos de organizações, ou seja, não serve para toda e qualquer empresa, portanto, criar seu próprio manual é imprescindível, para que os valores ali impressos representem de fato a organização e seus princípios, além de contemplar conteúdo referente ao segmento em que se insere. Um exemplo disso é o Instituto Itaú Cultural, o qual criou um código de conduta próprio, desvinculado do Banco Itaú, já que a organização possui objetivos diferentes, assim como está inserida em outra área de atuação.

Mesmo com a existência de um código de ética ou conduta, nada substitui a motivação e o engajamento do colaborador, juntamente com sua identificação para com os ideais da empresa e a vivência de seus valores no dia a dia.

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