terça-feira, 23 de agosto de 2011

A Importância das Mudanças Organizacionais

É inevitável o relacionamento do homem com a mudança, pois ela está presente na vida de todos, a todo o momento e de diferentes maneiras. Viver é um exercício constante de quebra de paradigmas, do qual ninguém está livre.

Na sociedade moderna o compartilhamento de informações é instantâneo, o que faz com que renovações ocorram mais depressa, fator que por sua vez, gera ainda mais de alterações. Desta forma, percebemos que elas estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano, e por isso, devemos estar preparados para lidar com estas a qualquer instante.

O mesmo ocorre com as mudanças organizacionais. A necessidade de mudanças aumentou, sejam essas administrativas, operacionais, ou ligadas à parte mercadológica das organizações, por exemplo. Com o amadurecimento da comunicação nas organizações ocorre também o reconhecimento da importância das mudanças organizacionais e, consequentemente, a mais atenção recebem.

As organizações precisam se adaptar as necessidades do mercado e devem estar abertas para novidades e inovações. Como explica José Diney Matos, no texto A importância das mudanças organizacionais, “o mundo dos negócios globalizados pressupõe uma postura aberta às constantes transformações tecnológicas e mercadológicas, o que obriga as organizações a reverem suas estratégias de tempos em tempos”.

Dada essa preocupação em se adequar às necessidades internas e externas da organização, cabe a comunicação informar, para seus profissionais, investidores, fornecedores, clientes, consumidores e demais públicos, sobre todas as modificações ocorridas e sobre o processo de transição.

José Diney Matos, ainda explica que as mudanças estratégicas são fundamentais para “repensar a empresa como um todo, visando produtividade, eficiência e competitividade”. É de grande importância transmitir aos colaboradores uma visão clara das estratégias organizacionais e de como essas de mudanças interferem na empresa, afinal de contas, precisam saber qual o papel de cada um e de que maneira eles podem contribuir para uma melhoria constante.


Referência:

MATOS, José Diney. A importância das mudanças organizacionais. Disponível em: <http://josedineymatos.wordpress.com/2010/12/27/a-importancia-das-mudancas-organizacionais/>.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Campanhas Internas e Mudanças Organizacionais


Campanhas internas têm como função principal trazer ou reforçar um conceito para com o público interno de uma organização, seja ele relacionado à tecnologia ou ao melhor aproveitamento da água.

Sendo assim, uma campanha pode gerar mudanças em uma organização, a partir da alteração de modo de trabalho ou até mesmo costumes pessoais dos indivíduos, os quais podem levar para dentro de suas residências aquilo o que aprenderam com a campanha.

Um case da Sabesp, apresentado em sala de aula, mostrou uma campanha interna para a reeducação alimentar e contra o desperdício de alimentos.

O material gráfico ajudou a ilustrar as ações, de forma a tornar o assunto tratado mais acessível ao colaborador daquela organização, além disso, o conteúdo produzido pela área de comunicação foi essencial para o entendimento e assimilação do público, informando-os gradativamente e cautelosamente, para que a retenção fosse a maior possível. Levar entidades no assunto para apresentar-se aos colaboradores, fazer palestras e workshops também colaborou para o andamento da campanha.

Esses pequenos detalhes e cuidados tomados permitiram que a retenção fosse de 85% por parte dos trabalhadores, os quais além de mudar seus hábitos na empresa, também mudaram seus hábitos em casa, passando seus novos aprendizados para sua família, de forma a proliferar essa cultura da boa alimentação sem desperdício.

A alteração do comportamento dos colaboradores da Sabesp levou a uma mudança organizacional, considerando que toda a empresa se modificou por conta dessa campanha, pois comem melhor, não desperdiçam e ainda economizam o dinheiro destinado a isso, podendo investir em outras áreas ou em novos projetos.

Mudanças são sempre bem-vindas no que se tratar de uma organização.

A Equipe Blog Mudança Organizacional

Mudanças Organizacionais e o Mundo “Tripolar”


Mudanças organizacionais ocorrem a todo instante, e restaurar-se em função das novas demandas da sociedade é praticamente uma obrigação. De acordo com o autor Fernando Almeida, a fatura das grandes corporações chegou, e como forma de redenção pelo mal causado no sentido socioambiental, agora devem agir de acordo com as novas formas de governança exigidas pelo mundo tripolar (governos, empresas e sociedade civil), o qual prima por um desenvolvimento sustentável, tanto para a organização e seus stakeholders quanto para o planeta.

Como forma de cobrar das organizações um comportamento mais correto e coeso foram criados códigos, padrões, princípios e normas, por instituições como a ONU e a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, as quais buscam pelo cumprimento dos direitos humanos, direitos do trabalho, proteção ambiental e são contra a corrupção.

Esses instrumentos permitem cobrar das empresas a mudança necessária, uma vez que essas escolham se submeter às regras e regulamentos, considerando que a partir de então serão sempre auditadas, nos padrões nacionais e internacionais, de forma a averiguar seu compromisso com as inovações exigidas.

Aderir a padrões como os citados anteriormente pode gerar nas empresas um diferencial competitivo, o qual ajudará seu posicionamento no mercado e criará melhores oportunidades de negócio; no final das contas, esses códigos colaboram com a própria organização em termos de negócios, aproximando compradores mais confiáveis, mais crédito, pagamento correto.

Enfim, colaborar para esse desenvolvimento sustentável da sociedade como um todo, acaba colaborando com a própria empresa, que terá muito mais a oferecer a partir de então.

Post de Fernanda Maiolino

Modelos de Gestão e as Mudanças Organizacionais


De acordo com o Portal do Marketing, o modelo de gestão é um conjunto sistêmico de valores, conceitos, tecnologias, instrumentos e práticas de uma organização para o desenvolvimento de suas atividades.

Considerando a definição acima, pode-se dizer que a escolha de um modelo de gestão irá direcionar as ações de uma empresa, mas mesmo a mais consolidada deve avaliar a eficiência de seu planejamento, de forma a verificar se esta sendo realmente produtiva e atingindo seus objetivos.


Um modelo de gestão, em especial, permite passar por essas etapas: o PDCA (Plan/Do/Check/Action).

Este trata de um ciclo de melhoria contínua, no qual se deve planejar, realizar o planejado, checar se o que foi feito é compatível com o desejado e por último, agir, corrigindo o que for necessário nesse planejamento.

Na etapa da checagem é que podem entrar possíveis mudanças organizacionais, considerando a hipótese de que o que foi planejado não é o mais adequado para chegar ao ponto desejado, portanto, requer mudanças para alinhar o que a empresa faz com o que ela realmente pretende fazer.

É importante para qualquer organização entender que mudanças são necessárias, pois permitem a melhoria, o aperfeiçoamento, a inovação e o descobrimento de novas expertises. O mercado se revoluciona a todo instante, e para acompanhar esse progresso uma organização deve fazê-lo também, especialmente na era tecnológica e das redes sociais que vivemos atualmente, na qual em questão de segundos, algo se torna obsoleto.

Post de Fernanda Maiolino

sábado, 13 de agosto de 2011

Branding, Unilever e Mudanças Organizacionais


Antes de qualquer coisa é preciso saber que marca, nada mais é que a união dos atributos tangíveis e intangíveis, simbolizados em diversas manifestações, que devem ser gerenciados de forma adequada e que gere valor.

Já o branding é o conjunto de ações ligadas à administração das marcas, as quais são transpostas para além de sua natureza econômica, passando a fazer parte da cultura organizacional, assim como influenciam e simplificam nossas vidas – já que vivemos em um mundo de relações complexas e que visam à comunicação e reputação, portanto, o tratamento da imagem se faz essencial. Vale lembrar ainda que o branding não se resume a um logotipo ou propaganda, mas sim ao gerenciamento da marca visando identidade, imagem e reputação.

Um exemplo de sucesso na implantação de um projeto de branding é a Unilever, que ultrapassou expectativas, pois aproximou sua marca corporativa de seus consumidores, o que não é uma tarefa simples. O seu projeto iniciou-se em 2006, e após todo o processo a marca passou a ser conhecida por aproximadamente 73% dos brasileiros.



De fato, a credibilidade da empresa contribuiu para o sucesso de seu case, mas independente disso, a disseminação da cultura e identidade não foi fácil. Como conseqüência do novo posicionamento da marca, ocorreu o reforço e promoção das marcas que fazem parte de seu portfólio de produtos, como: Omo, Confort, Dove, Seda e Kibon; este contribuiu em 15% do aumento da intenção de compra de todos os produtos da organização.

Uma curiosidade se encontra no atual logo da Unilever, pois este é composto por ícones que representam a missão da empresa, e desde 2006, no Brasil, passou a ser utilizado em todas as propagandas dos produtos, revelando um apelo institucional.

Antes do projeto pioneiro realizado, os consumidores desconheciam a empresa Unilever - tendo familiaridade apenas com os produtos - no entanto, após o projeto de branding a situação da organização mudou, considerando que hoje em dia, os públicos se identificam com a organização em si, além de saber suas opções. É importante ressaltar que o discurso da Unilever é alinhado com suas ações e isso fez com que a ação fosse bem sucedida.


Neste caso, o branding pode ser considerado um tipo de mudança organizacional, já que se tratou da alteração da imagem percebida dos públicos diante da organização, a qual teve que adequar sua realidade de forma a atingir seus objetivos, além de posicionar-se como a empresa que de fato é no mercado nacional, afinal a marca é a expressão da cultura, é o jeito de ser.